terça-feira, 4 de agosto de 2015

Review Batman Arkham Knight - PS4 - Sem Spoilers

Review Batman Arkham Knight – Sem Spoilers

E aí galera!? Estou aqui para comentar sobre o novo jogo do Batman, Batman Arkham Knight, o último capítulo da série Arkham, desenvoldido pela Rocksteady.

Nessa análise irei comentar apenas sobre a versão do PS4, sem Spoilers, quais são os pontos positivos e negativos do jogo.


Antes de mais nada, aqueles que não jogaram Arkham Asylum e Arkham City, eu recomendo fortemente que termine eles, pois a primeira cena do jogo se trata do final de Arkham City, o que já é um baita SPOILER, porém para quem já jogou os jogos anteriores, o que está abaixo não afetará a jogatina do novo jogo.



SINOPSE:

O jogo se inicia comprovando os eventos finais de Arkham City, o corpo de Coringa é incinerado! Coringa realmente foi morto pelo Batman. Após 9 meses de paz em Gotham, Espantalho criou uma nova toxina no medo e cria um plano para lançá-la na cidade, portanto toda a cidade deverá ser evacuada.

A cidade inteira é evacuada, restando a polícia, bombeiros e toda a marginalidade solta se aproveitando do caos, sobrando para o Batman (e companhia) resolver a situação.
Ao longo da história, um novo inimigo de Batman é apresentado, o Cavaleiro de Arkham (Arkham Knight, personagem que dá título ao jogo) que se uniu com o Espantalho para derrotar o Batman. As informações que se sabe a respeito dele é que apresenta um elevado poder de fogo com treinamento militar e conhece várias técnicas de combate do Batman.
Após evacuação da cidade, o Cavaleiro de Arkham libera vários tanques de guerra, pontos de observação nos telhados, minas terrestres e mílicias, tudo para matar o Homem Morcego!


JOGABILIDADE:

Antes do lançamento do jogo eu estava bem ansioso e ao mesmo tempo receoso quanto a jogabilidade do Batmóvel e quanto as lutas cooperativas. Esperava muito das lutas cooperativas e tinha medo da jogabilidade com o veículo.

Primeiro, algumas explicações.

O Batmóvel pode ser controlado de 2 formas, no modo normal, onde o carro apresenta altas velocidades, ideal para perseguições e fugas. Nesse modo o carro derrapa muito, o carro atinge altas velocidades rápido demais e você vai sair destruindo a cidade. No começo achei bem difícil fazer as curvas sem sair batendo, mas com algum tempo você vai se acostumar.

O Batmóvel também pode ser controlado no modo de Batalha. Esse modo é bem mais fácil de controlar e as batalhas com ele sempre são muito boas, com você tendo que desviar dos tiros inimigos e ao mesmo tempo acertá-los, você terá que fugir de miras automáticas dos tiros inimigo e quanto mais tanques destruir sem levar dano, você acumula uma espécie de especial que possui uma mira automática e causa maior dano. Há também outras armas para este modo que são habilitadas ao longo da história.

Após entender, esses dois modos, posso dizer que a jogabilidade com o veículo me impressionou. Não tenho nenhuma habilidade com jogos em que tenho que controlar carros e após algum tempo, consegui dominar sem muita dificuldade.

Quanto as lutas cooperativas elas só ocorrem nos momentos em que nos encontramos com a Mulher Gato, Robin ou Asa Noturna. No meio do combo basta apertar L1, após carregá-lo, e um grande golpe é lançado em conjunto alternando a jogabilidade do personagem. Essas lutas me impressionaram porque tomar conta de grupos maiores de inimigos ficou bem divertido e até mais fácil. O único problema é que a cooperação ocorreu em poucos momentos do jogo.

Além desses dois aspectos, a jogabilidade está bem fluida, os comandos são respondidos rapidamente e as batalhas convencionais e atalhos dos golpes continuam bem simples e muito bom de se jogar.


GRÁFICOS:

Os gráficos do jogo estão bem bonitos, Gotham é imensa com várias luzes de neon, faróis, fogo e inúmeros marginais na rua desejando ser espancado. O mais interessante é que o jogo praticamente não há loadings, apenas quando você morre ou entra em um elevador por exemplo. No caso do elevador, sempre há alguma mensagem, ou o espantalho ou Charada ou Alfred conversam com você, então até nesses momentos, não há uma sensação de espera.

As cutscenes também estão muito bem feitas e estão dignas da atual geração de consoles. Na versão do PS4, não tive nenhum problema de travamentos. Porém é comum, ver corpos sendo atravessados por carros, ou o chão, postes flutuando, mas nada que afete o desempenho do jogo.


SOM:

O áudio do jogo é praticamente o mesmo dos jogos anteriores. O grande destaque aqui é a dublagem para o português. A voz do Batman ficou bem interpretada, também gostei da interpretação do Gordon, Charada e Mulher Gato. Porém as vozes do Cavaleiro de Arkham é robotizada e o Espantalho não coloca tanto medo, apesar da aparência assustadora. Para uma dublagem brasileira ficou muito bom e espero que a dublagem evolua ainda mais em novos jogos.


HISTÓRIA:

A história principal em si não é tão longa, porém as missões secundárias ajudam a prolongar bastante o jogo. Apesar de curta, prende o jogador e muitas vezes queremos avança-la ignorando alguns eventos ao redor, somos em alguns momentos até “impedidos”, quando Alfred entra em contato conosco com novas informações de outras side quests para que ele possa ter tempo para pesquisar mais acerca do Cavaleiro de Arkham.

O maior ponto positivo da história é o desenvolvimento do personagem do Batman, o que se passa na cabeça dele e como os eventos ao seu redor vão afetando o seu psicológico. Em muitos momentos há flashbacks do seu passado, como algumas de suas decisões afetaram o que está ocorrendo agora em Gotham.

Talvez seja por isso que os personagens secundários como Asa Noturna, Robin e Mulher Gato tenham tido uma participação menor. São poucos os momentos em que os controlamos, diferente de Arkham City, que hora alternávamos o controle com a Mulher Gato.

As missões secundárias acrescentam pouco a história do jogo e não representam um grande desafio. A maior dificuldade é descobrir onde muitas delas estão no mapa, pois sua localização exata muitas vezes não é revelada. Porém basta sair voando um pouco pela cidade ou correndo com o Batmóvel que será possível encontrar algo a se fazer na cidade.

Em uma das missões secundárias (uma das que gostei mais) há corpos espalhados pela cidade e então devemos ficar atentos a uma música de ópera que é a característica do assassino, então devemos examinar os corpos até encontrar o assassino. Em outra devemos salvar bombeiros que foram sequestrados, aqui devemos ficar atentos ao rádio e então temos que encontrar a fonte e descobrir onde está o bombeiro para salvá-lo. Ou seja, as localizações das missões secundárias não são dadas de bandeja para simplesmente irmos lá e completa-las. O que foi excelente!!! Pois nos coloca mais na pele do Morcego nessa noite de Halloween.

O único ponto negativo da história é que há poucas reviravoltas, com algumas horas de jogo você suspeita da identidade secreta do Cavaleiro de Arkham bem antes de sua revelação e os inimigos adicionais proporcionam muito pouco perigo ao Batman. Para fins de comparação, quando joguei Arkham City, percebia que eu estava muito lascado! Todos os inimigos queriam um pedaço de mim! Aqui em Arkham Knight, o Pinguim, Duas Caras, Vagalume e outros só estão se aproveitando da anarquia na cidade e para prendê-los basta realizar poucas missões.


Após a conclusão da história principal há o Protocolo Knightfall que ao acessá-lo vemos o final do jogo que pode ser incompleto caso não complete todas as sidequests e o final completo, que para vê-lo é necessário terminar o jogo com 100% e isso inclui todos os desafios do Charada. Se acioná-lo antes de completar 100% não será possível acioná-lo novamente.



OPINIÃO FINAL:

O jogo está excelente, quem já conferiu os jogos anteriores não pode ficar sem jogar esse. A jogabilidade é praticamente a mesma, mas com o adicional da luta cooperativa e o Batmóvel.

Em resumo a história do jogo é muito boa, te prende até o final e nas cenas finais você vai ficar pregado na TV para saber o que vai se suceder. E o final é simplesmente espetacular! Fecha a história com chave de ouro e deixa margem para questionamentos! Serão eles respondidos em algum DLC ou haverá novos jogos? A produtora (Rocksteady) afirmou que este seria seu último capítulo, será mesmo?

E você o que achou do jogo?




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